domingo, 11 de setembro de 2011

Algo assim...


Acredito que nos mares existem grandes mistérios.
Sei que não basta saber, é preciso mergulhar fundo para descobrir seus verdadeiros encantos.
Encantos que se assemelham a idealizações construídas, definidas pela ânsia da mais ingênua ordem do querer;
Que insiste em devastar os nossos corações, pulmões e tudo que se quer, como se nada fosse assim... Tão insuficiente...

Na verdade somos baús carregados de mistérios, surpresas, aventuras e desejos.
Sem conseguir entender um sentido total de todas as coisas, mergulhamos, mergulhamos e mergulhamos...
Nesse mergulho encontramos de tudo. Encontramos o ódio, o amor, a paixão visceral, o silêncio, a insegurança, a fortaleza, as incertezas...
Abrimos estradas, fechamos portas, cativamos sorrisos, incorporamos bandidos e assim caminhamos;
Como se não bastasse, apertamos o gatilho do coração e atiramos em tudo que é ameaçador, o que nos condena.

Deixamos feridos tudo àquilo que nos pertenceu, que conquistamos nos mergulhos da vida,
E mesmo assim não encontramos sentido para as coisas imaginárias da realidade.
Talvez se a solidão dormisse com o barulho das ondas pudéssemos admirar a riqueza de saber que ela existe.
Mas negamos o silêncio, nos debruçamos com o horror Hedônico, com uma falsa sensação de poder infinito.
Que inconstância apresenta nossos oceanos...

Muitas vezes são as águas dos mares que perturbam o nosso falso equilíbrio.
São os mergulhos simbólicos que nos incentiva desbravar o imaginário, o real, o que acreditamos.
Sem as águas não existe correnteza, rios, nem muito menos mudanças...
Como diz o sujeito... O homem não se banha no mesmo rio duas vezes.
Como dizem meus sentimentos... O homem é uma ilusão tão bem feita quanto a nossa própria realidade.

Eu estou aqui para viver e ver no que vai dar Essa rotina de sonhos e apagamentos De colocar o medo antes de tudo Antes de resp...