sábado, 20 de junho de 2015

VIDA: REFLEXÕES E IDIOSSINCRASIAS

Vida.
Começo, meio e fim, a pesar de.
Uma escola.
A liberdade mais sentida por mim, por nós.
Uma oportunidade e milhares de tentativas.
Pois são elas,
São essas infindáveis, incontáveis possibilidades de construção de mim,
Entre o antes e o depois,
Entre tantos intervalos, momentos e avanços.
É o que vai,
É o que vem.
É a ponte,
É o abismo,
É o devir.
É a noção de si,
Do direito, da justiça,
Mesmo que lenta e bandida.
Das palavras não ditas,
Mas sinceras de mim.
Sinceras do outro que existe para nos fazer sentir.
Sentir o dever,
A obrigação,
A responsabilidade de deixar ao outro a garantia de suas escolhas,
Apesar das incertezas do mundo.
É o dever do afeto,
Que se vincula pelos laços,
E também pelos nós.
Do desejo, do instinto do desejo,
Apesar do mundo, de tudo.
Porque eis a palavra,
Que apesar de si tudo formou.
Criou sentimentos,
Deu nomes e sensações,
Emoções e momentos.
Falou-me dos ventos,
De você e dos tempos.
E fez existir,
Sem nada em vão,
Nas linhas escritas em incansáveis formas,
Incontáveis pontos e cores,
Uma multidão.
Que a vida permitiu pelo dever e obrigação.
De oferecer o lápis para convidar a mão
A pintar, bordar, fazer cor.
Preto ou branca,
Vermelho ou amarela,
Anil, talvez,
O que quiser.
Pois com o querer nasceu tudo isso,
Essa escola,
Essa ponte desenhada em aquarela
Que eu, você e pronomes conjugam os versos,
As ladeiras,
Retas,
Subidas,
E descidas.
Com uma vontade incessante de fazer histórias,
Grandes e pequenas,
Simples e complexas,
Épicas e cotidianas,
Que resumem essa liberdade.
Substancialmente, liberdade.
De escolhas, lápis e giz,
Parafraseada a mão,
Qualquer que seja.
Mas que se faça elementar,
Em qualquer consciência,
Uma substancia.
No começo,
No meio,
No fim,
Substancialmente, vida.



Eu estou aqui para viver e ver no que vai dar Essa rotina de sonhos e apagamentos De colocar o medo antes de tudo Antes de resp...