
Perdão por nunca ter te admirado.
A vida corre no tempo
E não tive um momento para abstrair a sua beleza.
Eu passava pelo mesmo caminho sempre,
Mas a eternidade insistia...
Talvez a sua existência não fosse tão importante para mim.
As fuligens formavam a configuração do meu tempo,
E as cores vivas se misturavam com a minha visão turva e, ao sentir, padecia...
Você sempre forte me via passar,
Mas sem esperanças daquele olhar.
Depois que tudo muda
Tudo pode está destruído.
Os laços quebrados e outros fortes
Pulverizavam-me rapidamente.
Hoje sem nada estou
Porque não me conheço.
O corre-corre gerou uma chuva de incertezas...
Você se foi e me deixou saudades.
As cores morreram nos verdes e vermelhos
E eu fiquei sentindo a morte da minha rosa em brasa...