
Perdão por nunca ter te admirado.
A vida corre no tempo
E não tive um momento para abstrair a sua beleza.
Eu passava pelo mesmo caminho sempre,
Mas a eternidade insistia...
Talvez a sua existência não fosse tão importante para mim.
As fuligens formavam a configuração do meu tempo,
E as cores vivas se misturavam com a minha visão turva e, ao sentir, padecia...
Você sempre forte me via passar,
Mas sem esperanças daquele olhar.
Depois que tudo muda
Tudo pode está destruído.
Os laços quebrados e outros fortes
Pulverizavam-me rapidamente.
Hoje sem nada estou
Porque não me conheço.
O corre-corre gerou uma chuva de incertezas...
Você se foi e me deixou saudades.
As cores morreram nos verdes e vermelhos
E eu fiquei sentindo a morte da minha rosa em brasa...
4 comentários:
Nooooossa!
Amei, esta um verdadeiro poeta!
Fã nº 1
Profundo e Abstrato...
Bjo!
nas palavras as vezes, há a tentativa de congelar o tempo como fazemos com as fotos? as vezes escrever a velocidades das coisas me deixa zonza.
(comentário referente a este post e ao anterior a este.)
Um abraço.
Pois é, o tempo tudo mata. Mas isto não nos impede de insistir em viver.
Belo poema.
Até, desconhecido.
o filho to aqui me perguntando se vc perdeu tempo... hum!!! pronto, não perdeu; o viveu de um modo diferente; observando outra beleza que se manifesta de maneira plural, foi-se ela fixou-se aquela.
abraço Alma suja!
Postar um comentário