terça-feira, 6 de julho de 2010

Solícito

Estalos que anunciam para um despertar precoce.
Uma sensação de prazer e medo.
Talvez a realidade empeça alguns acontecimentos que se manifestam no silêncio
Que insistem e persistem em mostrar o não dito
Tentando trazer para o mundo a instabilidade dos atos e o desespero de não saber o que está por trás de um discurso.

Um pé afundado na areia rasa marca qualquer existência
Que se debruça em desvendar uma infiel natureza
Que mente para si mesmo porque não quer aceitar uma fatalidade.
Um erro de verdades, uma sábia ignorância ou uma bruta perfeição,
Que manifesta uma ética da felicidade baseada no contraditório
Acorde esse indecifrável apenas em algumas notas de razão.

Não há estalos que apaguem os infinitos conceitos de amores,
Nem os olhares que se passam entrelaçados pela mediação de uma guitarra.
Sustentar uma percepção mundana fadada a assassinar uma máquina que pulsa
É um verdadeiro caminhar que se encontra em multidões de corações quebradiços.

Que seja bom, ruim, desesperador, angustiante, mas que seja...
Não há remédio para nobres doenças, prazeres torpes e sensações absolutas,
Que dizem onde encontrar algum limite de bom senso, de submissão.
Talvez seja uma tentativa de decodificação do não dito,
Que não se desperta com milhões de estalos,
Mas que se faz existir pela confluência de sentimentos e pela ética de qualquer desejo.

Um comentário:

Kayk Oliveira disse...

ALMA... NÃO AXEI TEU E-MAIL NÃO....

SOLICITO. AXO QUE VAI...

Eu estou aqui para viver e ver no que vai dar Essa rotina de sonhos e apagamentos De colocar o medo antes de tudo Antes de resp...