Na primeira vez não percebia uma intenção...
Na segunda vez achava tudo natural.
As coisas acontecem em largas dimensões,
E não temos a capacidade de acompanhá-las constantemente.
Hoje, o que tudo para mim era natural, nada deixou de ser intencionado,
Apenas não sabia, achava que não...
Por diversas vezes as relações não foram necessariamente essenciais,
Mas naturalizei-as por causa de outra intenção,
Que também era minha...
Era minha porque não sabia que era, apenas vivia...
Reflexos que acabaram construindo espelhos, luminosos espelhos,
Mas sem grandes aparências.
Sentimentos dúbios que permeiam os saberes humanos... Simbologia de ambições...
Uma construção que é minha, mas que é do outro, histórica: possibilidades naturalizadas, polarizações extremas, porém esquematizadas...
Ramificações vastas acoplando fios infinitos,
Muitas vezes por nós destrinchados, apenas em vão.
Somos essas infinidades,
Amanhã quem sabe...
Forças vetores que levam a um objetivo distante... São nossas relações...
Espaços fartos de co-construções,
Dentro do caos e mesmo assim buscamos equilíbrio,
Sempre instável...
Bombas com grandes potenciais,
Sendo jogadas num jogo.
Nossas intenções alimentam nossa vitalidade,
Que matam grandes sonhos... São os efeitos bombásticos...
Perdoe-me alguém...
Do que estava falando?
De mim, de você, de nós ou de um outro animal?
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
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3 comentários:
My friend...
vc escreve muito bem, acredito q seja um dos seus dons...gostei muito do texto!!!
beijoss, Bruna
Gostei muito dessa parte: "...Somos essas infinidades,
Amanhã quem sabe..."
Panta rhei!!
Abraço!
filhão, confesso que sua escrita me lançou a uma especie de parnasianismo, claro devido ao tom subjetivo....
mas como sempre surpreendendo, e ja percebo que a incognita metaforica é bem sua caracteristica... fala de todos pq o texto é aberto!!!!!
abração
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